terça-feira, agosto 18, 2015

Sabe o Mario?



Eu não sabia. E olha que sempre fui ligada em política, sempre procurei saber quem era quem na ordem do dia. Mas o Mario César, desse eu só lembrava que era vereador, que antes era servidor público concursado e que era carioca de nascimento, por causa de seu sotaque inconfundível.
Não via expressão, nem mesmo poder político em seu perfil, realmente nunca havia prestado a mínima atenção nele.

quinta-feira, julho 16, 2015

MEU INVERNO ASTRAL


Minha mãe conta que nasci no dia mais frio da nossa existência. Era inverno, 18 de julho de 1975. Pesquisando na internet encontrei algumas referências à geada negra, que caiu naquele dia e que assolou parte do Brasil, de Minas Gerais aos estados do Sul, passando, é claro, pela minha cidade natal, Jardim (MS).

sexta-feira, julho 10, 2015

Sobre a Lama Asfáltica

Não tem jeito, preciso comentar, mas é claro que é sob o ponto de vista Bernal.
Quando Bernal ganhou, ouvi os inúmeros conselhos que lhe eram dados, muitos falavam em acordos, em governabilidade, em fazer aliados. Mas Bernal não envergava um milímetro, não que não quisesse aliados, que não quisesse administrar com tranquilidade, mas a fórmula apresentada para chegar à governabilidade não lhe agravada nem um pouco, ao contrário, o deixava até irritado.

sexta-feira, junho 12, 2015

AQUE(bra)NTADOS

Amores buscados
Nem sempre, ou quase sempre
Na busca (re)encontrados
Inda que de L’amour(ias) vivam
Trincados, de tão aquebrantados
São apenas amores passados

Se adiante seguissem, e perseguissem
Anônima (mente)
A verdade exigida
O tempo continuaria igual, (ir)reparável
Em sua doce, amarga vida

É que viveram para amar (se)
E amaram (como) ninguém 
Embebidos em solidão
Anoiteceram sob estrelas sorvidas
E sobre os pés frios
Deixaram pousar as parcas quenturas

Aque(bra)ntados, desviveram

Agora em miúdos soluços
Falseiam a verdade (des)dita
Fingindo ser quem nunca desejaram
Mas amaram (ainda que sem entrega)

E no fim, apenas suspiram
Como se a língua não tivesse, outrora
Repousado noutros calores

(des)mentem
Sua própria (in)verdade





quarta-feira, maio 27, 2015

Por que Olarte?

Por ter participado da campanha de Bernal em 2012, sempre me fazem essa pergunta: mas por que Bernal escolheu logo o Olarte? A resposta para esse questionamento não é simples, rápida, não é um porque sim.

Há uma explicação cheia de nuances, detalhes, com um enredo beirando a um capítulo de romance (policial). Uma trama, arquitetada nos mínimos detalhes. Seria um golpe?

Não participei diretamente do período dessa escolha, quando cheguei à campanha, Olarte já era o humilde servo de Deus (ironia), escolhido e sob as ordens do comandante, como ele mesmo gostava de dizer enquanto balançava-se sobre os pés, num ato de imitação.

domingo, maio 24, 2015

ANTES SÓ


De solidão não entendo
Vivo somente
Porque solitária, a vida não explica
É só, literalmente

Não soma um mais um
Não divide o café
Nem partilha a risada
Por uma bobagem qualquer

Vive um dia após o outro
Girando o mundo ao redor
De felicidades inconstantes
Das companhias, a melhor







quinta-feira, maio 21, 2015

Avento



Eu não gosto de vento
Mas de vez em quando venta
Em minhas palavras

É que o vento bagunça  
Desarranja, desarruma

Rebelde que é
Vai pra onde quiser ventar
Venta na saia
Venta na folha
Venta no cabelo
Venta na fresta
Venta até em meus devaneios

E de tanto ventar
Me deixa assim meio aventada
Como se de vento
Minha vida fosse feita

segunda-feira, maio 11, 2015

Embalança

Quando a menina balança
O balanço
Embalança meu coração
Quando balança a menina
Embalança
O balanço do meu coração
Quando o balanço embalança
Balança
A menina do meu coração

Avassaladora

Sorrateira
Ela se esgueirou pelas cobertas
Descoberta
Fez se notar pelo calor
Da pele que ardia em brasa
Da boca com suas vontades
Louca
Quase avassaladora
Foi feliz, ali mesmo
Enquanto o pudor não surgia
E a cobria de vergonhas
Desavergonhada
Pediu mais
E novamente experimentou
Felicidade
Que se vê no fechar dos olhos
E se tem
N’alma que nunca se entrega

sexta-feira, janeiro 23, 2015

Os amores dos meus filhos

Na segunda ultrassom do Davi (já sabia que era outro menino - o quarto), eu estava conformada em ser mãe apenas de meninos e conversando com a médica, falei em tom de brincadeira que a vantagem de ter quatro meninos é que eu teria quatro noras. Pro meu espanto, a médica fechou a cara e muito brava disse que “Isso é a pior coisa que poderia acontecer com você. Noras são o pior castigo de uma mãe.” Eu hein...



Acho que sou uma boa sogra. Não sou de me meter na relação de amor dos meus filhos, dou opinião até certo ponto e não exijo nada das minhas noras. Sinceramente, acho que esse amor só importa a eles. Se elas são bonitas, legais, inteligentes, esforçadas, ou totalmente ao contrário é assunto dos filhos e não meu. Claro que eu quero que eles sejam felizes, mas cá entre nós, decepções amorosas são fundamentais na vida.

O nome do Pai e do Filho


Escolher o nome de um filho é algo muito importante, afinal é sua identidade pelo resto da vida. É algo a ser pensado, e repensado. Essa escolha passa pela sonoridade, pela combinação com sobrenome, pela localização no alfabeto, pelo gosto familiar. Tem gente que escolhe tanto o nome dos filhos que acaba criando um grande problema para os mesmos no futuro, que o digam as filhas da Baby do Brasil.




A questão é tão importante que outro dia o Davi (meu caçula de 6 anos) chegou até mim com uma cara séria, pensativa, preocupado mesmo. Ao questioná-lo, ele me respondeu que “não sabia qual nome ia escolher para quando ficasse adulto”. Eu respondi que ele não poderia mudar o nome e que se chamaria Davi a vida toda. Ele ainda mais perplexo “mas então eu vou ter nome de criança quando for grande?”. Tive que citar todos os adultos que também se chamam Davi para ele se acalmar.

Aqui em casa preferimos nomes simples, sem muito rebuscamento, mas cada um com sua história própria.