terça-feira, outubro 02, 2012
11
segunda-feira, agosto 27, 2012
Para sempre
quarta-feira, abril 11, 2012
Em busca da luz
terça-feira, março 20, 2012
O ciclo
Ela tinha 30 e poucos, quer dizer trinta e alguns. Ok, ela tinha trinta e muitos e já se preparava para os 40. Sem traumas, neuras ou receios. Quer dizer, com exceção daqueles quilinhos a mais. Mas isto se resolveria quando voltasse pra academia, ou melhor, quando conseguisse tempo para voltar. Assunto futuro.
Há tempos estava sentindo falta de um aconchego, de um suspiro no pescoço, de umas mordidinhas nos dedos. Sentia necessidade daquele cheiro, daquele hálito, daquele gosto. E o telefone ali, ao seu lado. Tantas teclas com números. Se bem que aqueles números nunca deram sorte. Números de azar e nem tinha um treze neles. Mas eles estavam ali, ansiosos para ser tocados. Este, era assunto presente.
Pena que sua memória era tão boa quanto da sua mãe, que tinha a infeliz mania de se lembrar de todos os seus dias de sofrimento. Apesar de que com ela, a memória era seletiva. O sofrimento era quase um aperitivo. Ah, e como ela gostava de aperitivos. Ou não, não gostava? Bendita memória seletiva que fazia com que se lembrasse daqueles olhos azuis e cabelos negros caídos de lado. Um assunto passado.
E entre seus quase enta com os quilinhos a mais, o telefone e seus números brilhantes, os olhos azuis que reluziam na memória, o futuro, o presente e o passado misturavam-se. Então tomou a decisão: foi dançar e ver o dia raiar do alto, quem sabe assim a linha do tempo se alinharia e ela finalmente poderia curtir seu ciclo completo.
Paredes mortas
Pintei as paredes da sala
De cor de vida irradiante
As paredes da sala pulsaram
Até me matar, aos poucos
Comprei tinta nova
De cor de sorrisos
Revivi, as cores pulsaram
Até me matar, aos poucos
Rasguei o papel de parede
Colei novas estampas
Cor de amor apaixonado
As estampas pulsaram
Até me matar, aos poucos
Morri de novo e morri
E morri outra vez
Até viver, aos muitos
Hoje não vejo cores formas
Não sinto texturas ranhuras
Vivo, aos poucos, aos muitos
Até morrer, de vida
sexta-feira, janeiro 20, 2012
TERRA DE GENTE FORTE
EU SOU O FUTURO
TERRA DE GENTE FORTE
LAR DE GUERREIROS
DE SUL-MATO-GROSSENSES
BRASILEIROS...
EU SOU O ALVORECER
A CONQUISTA DE CADA DIA
O SONHO, A REALIDADE...
A MAIS PURA MELODIA
SOU O MATO, A RAÍZ, O CAULE
A DELICADA FLOR
FEITO DA MESMA ALMA
CULTIVADO COM O MESMO AMOR
DE TRABALHO
DE DESENVOLVIMENTO...
SOU PLENO, FORTE,
EM CONSTANTE MOVIMENTO...
MINHA HISTÓRIA AINDA É JOVEM
MAS SOU GRANDE TAL QUAL MEU POVO
COM A PUJANÇA E GRANDEZA
DE FERTILIDADES MIL
SOU O ORGULHO E A CERTEZA
DO FUTURO DO BRASIL