terça-feira, outubro 02, 2012

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Quando recebi o convite para trabalhar na campanha de Alcides Bernal, minha primeira reação foi pensar: será? Afinal, eu não conhecia o cara, nem do rádio (como assim?), achava que a candidatura dele era fruto de uma vontade pessoal, um capricho, sem embasamento político e sem a concretude necessária para um prefeito de capital.

Aceitei vir para a campanha para rememorar a dupla CabralxScherer, que, modéstia à parte, sempre foi muito boa.

Mas assim que conheci pessoalmente Alcides Bernal, percebi naquele homem de postura elegante, voz bonita e sorriso altivo, algo diferente e não, não é puxação de saco, por causa do trabalho, realmente me encantei pelo candidato.

Lembro-me de uma de minhas primeiras conversas com ele, quando me disse o que gostaria que constasse em seus textos: OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS EFICIENTES, QUE GARANTISSEM QUALIDADE DE VIDA PARA AS PESSOAS. Ele me disse aquilo de uma forma tão natural e ao mesmo tempo tão profunda que não tinha como não abraçar sua campanha.

Então me entreguei, de corpo e alma a sua causa, que ele não gosta de denominar sua, mas sim da sua gente, que ele conhece tão bem.

Bernal tem um jeito de contar suas histórias, de colocar seu ponto de vista, de mostrar o que fazer, todo peculiar. Ele passa segurança, a mesma segurança que coloco em seus textos. Já me disseram: mas tudo o que ele diz na TV é você que escreve. Sim, escrevo seus textos, porém eles são baseados em sua essência, no que ele me passa, não por palavras, mas por sentimentos.

Talvez não devesse me envolver tanto assim com a campanha, mas garanto, foi inevitável, porque o candidato é envolvente em vários sentidos: ideológico, sentimental, racional.  E assim foi e aqui estou, trabalhando para quem eu acredito que seja o melhor candidato a Prefeito de Campo Grande.

Em minha opinião, Bernal representa, hoje, a oposição, a voz da gente, das pessoas das ruas, dos comerciantes, de todos que de alguma forma estão instisfeitos com o atual modelo de administração do nosso Estado e da nossa Capital.

Por trás da sua voz melodiosa e sorriso cativante tem conteúdo, sempre carregado de uma vontade imensa de acertar. Em nossas conversas ele me passa aquela certeza que eu preciso para escolher o futuro prefeito de Campo Grande. E é por isso que eu voto Alcides Bernal. 

segunda-feira, agosto 27, 2012

Para sempre



Se hoje eu beijar sua boca
Pode não ser de verdade
Pode ser força de um desejo
Uma carência repentina
De te sentir junto a mim

Se hoje eu enroscar meus dedos em seus cabelos
Pode ser que eles fiquem por ali
Dançando em fios soltos
Perdendo-se aos poucos

Mas se hoje eu teimar em te amar
Pode ser que sucumbi a vontade
De ter um pouquinho mais
Do que perdi para sempre

quarta-feira, abril 11, 2012

Em busca da luz




Um mar de gente. Sentindo-se menos que gente
O suor da dor escorre, corre
Rastejando não chegam, mas os lábios cerrados marcam
Um lamento dolorido, lamentado tantas e tantas vezes
Tentativas reprimidas pela voz emudecida
É a dor que sufoca, não o pesado fardo
É o fardo que pesa, não a sufocante dor

Um mar de gente. Sentindo-se menos que gente
Com a certeza de que nunca serão
Sem mãos estendidas, abraços fraternos ou esperanças
Mas ainda caminham sofrendo, tateando o túnel
Em busca da luz

terça-feira, março 20, 2012

O ciclo



Ela tinha 30 e poucos, quer dizer trinta e alguns. Ok, ela tinha trinta e muitos e já se preparava para os 40. Sem traumas, neuras ou receios. Quer dizer, com exceção daqueles quilinhos a mais. Mas isto se resolveria quando voltasse pra academia, ou melhor, quando conseguisse tempo para voltar. Assunto futuro.

Há tempos estava sentindo falta de um aconchego, de um suspiro no pescoço, de umas mordidinhas nos dedos. Sentia necessidade daquele cheiro, daquele hálito, daquele gosto. E o telefone ali, ao seu lado. Tantas teclas com números. Se bem que aqueles números nunca deram sorte. Números de azar e nem tinha um treze neles. Mas eles estavam ali, ansiosos para ser tocados. Este, era assunto presente.

Pena que sua memória era tão boa quanto da sua mãe, que tinha a infeliz mania de se lembrar de todos os seus dias de sofrimento. Apesar de que com ela, a memória era seletiva. O sofrimento era quase um aperitivo. Ah, e como ela gostava de aperitivos. Ou não, não gostava? Bendita memória seletiva que fazia com que se lembrasse daqueles olhos azuis e cabelos negros caídos de lado. Um assunto passado.

E entre seus quase enta com os quilinhos a mais, o telefone e seus números brilhantes, os olhos azuis que reluziam na memória, o futuro, o presente e o passado misturavam-se. Então tomou a decisão: foi dançar e ver o dia raiar do alto, quem sabe assim a linha do tempo se alinharia e ela finalmente poderia curtir seu ciclo completo.

Paredes mortas



Pintei as paredes da sala

De cor de vida irradiante

As paredes da sala pulsaram

Até me matar, aos poucos

Comprei tinta nova

De cor de sorrisos

Revivi, as cores pulsaram

Até me matar, aos poucos

Rasguei o papel de parede

Colei novas estampas

Cor de amor apaixonado

As estampas pulsaram

Até me matar, aos poucos

Morri de novo e morri

E morri outra vez

Até viver, aos muitos

Hoje não vejo cores formas

Não sinto texturas ranhuras

Vivo, aos poucos, aos muitos

Até morrer, de vida

sexta-feira, janeiro 20, 2012

TERRA DE GENTE FORTE

EU SOU O FUTURO

TERRA DE GENTE FORTE

LAR DE GUERREIROS

DE SUL-MATO-GROSSENSES

BRASILEIROS...


EU SOU O ALVORECER

A CONQUISTA DE CADA DIA

O SONHO, A REALIDADE...

A MAIS PURA MELODIA


SOU O MATO, A RAÍZ, O CAULE

A DELICADA FLOR

FEITO DA MESMA ALMA

CULTIVADO COM O MESMO AMOR


SOU FEITO DE GENTE,

DE TRABALHO

DE DESENVOLVIMENTO...

SOU PLENO, FORTE,

EM CONSTANTE MOVIMENTO...


MINHA HISTÓRIA AINDA É JOVEM

MAS SOU GRANDE TAL QUAL MEU POVO


COM A PUJANÇA E GRANDEZA

DE FERTILIDADES MIL

SOU O ORGULHO E A CERTEZA

DO FUTURO DO BRASIL