terça-feira, junho 22, 2010

Felicidade ao avesso

Se é para ser feliz, prefiro chorar de tanto rir.
Felicidade não se compra, mas bem que tirar um extrato e ver um saldo positivo faz a gente abrir um grande sorriso.
É importante trabalhar com alegria, mais importante ainda é ter um emprego.
Eu não nasci ontem, mas bem que podia, assim ao me olhar no espelho não veria algumas rugas tentando me marcar.
Trinta dias não são suficientes para uma grande transformação, mas em um mês tudo pode mudar. Para melhor ou para pior.
Eu, hoje, prefiro que seja amanhã e amanhã, provalmente, vou rezar para o tempo voltar ao ontem.
Nunca, ou quase nunca, estou satisfeita. Satisfação completa pode ser comparada à conformismo.
Eu sempre conto mentiras, afinal elas são muito mais interessantes que a verdade.
Eu sempre tento falar a verdade, afinal ela é muito mais segura que a mentira.
A contradição é meu espetáculo e ele sempre tem uma continuação.
Se eu pudesse voltar ao 15 de setembro de muitos anos atrás, será que eu teria me apresentado? Tomado a iniciativa? Comido aquele lanche? Provavelmente sim, eu vivo insistindo nos erros. Mesmo porque os erros fazem parte de grandes acertos.
Amanhã vou tentar de novo e provavelmente não vou conseguir, mas e daí? O mundo é assim mesmo, nem a Rainha da Inglaterra tem todos aos seus pés.
Eu prefiro minha felicidade ao avesso que a infelicidade certinha.