sexta-feira, junho 12, 2015

AQUE(bra)NTADOS

Amores buscados
Nem sempre, ou quase sempre
Na busca (re)encontrados
Inda que de L’amour(ias) vivam
Trincados, de tão aquebrantados
São apenas amores passados

Se adiante seguissem, e perseguissem
Anônima (mente)
A verdade exigida
O tempo continuaria igual, (ir)reparável
Em sua doce, amarga vida

É que viveram para amar (se)
E amaram (como) ninguém 
Embebidos em solidão
Anoiteceram sob estrelas sorvidas
E sobre os pés frios
Deixaram pousar as parcas quenturas

Aque(bra)ntados, desviveram

Agora em miúdos soluços
Falseiam a verdade (des)dita
Fingindo ser quem nunca desejaram
Mas amaram (ainda que sem entrega)

E no fim, apenas suspiram
Como se a língua não tivesse, outrora
Repousado noutros calores

(des)mentem
Sua própria (in)verdade