Despeço-me dos amigos, dos vizinhos e dos amores.
Dou adeus aos estranhos, até logo aos que conheço.
Parto uma partida lenta, sofrida.
Lamentando a ausência, chorando a ida.
Sem retornos certos, a melancolia é companhia constante.
Meus erros ficaram marcados.
Os acertos, levo comigo, numa bagagem parca.
Calçada com o desespero não vejo o fim do caminho.
Apenas vou adiante.