sexta-feira, janeiro 23, 2015

Os amores dos meus filhos

Na segunda ultrassom do Davi (já sabia que era outro menino - o quarto), eu estava conformada em ser mãe apenas de meninos e conversando com a médica, falei em tom de brincadeira que a vantagem de ter quatro meninos é que eu teria quatro noras. Pro meu espanto, a médica fechou a cara e muito brava disse que “Isso é a pior coisa que poderia acontecer com você. Noras são o pior castigo de uma mãe.” Eu hein...



Acho que sou uma boa sogra. Não sou de me meter na relação de amor dos meus filhos, dou opinião até certo ponto e não exijo nada das minhas noras. Sinceramente, acho que esse amor só importa a eles. Se elas são bonitas, legais, inteligentes, esforçadas, ou totalmente ao contrário é assunto dos filhos e não meu. Claro que eu quero que eles sejam felizes, mas cá entre nós, decepções amorosas são fundamentais na vida.

O nome do Pai e do Filho


Escolher o nome de um filho é algo muito importante, afinal é sua identidade pelo resto da vida. É algo a ser pensado, e repensado. Essa escolha passa pela sonoridade, pela combinação com sobrenome, pela localização no alfabeto, pelo gosto familiar. Tem gente que escolhe tanto o nome dos filhos que acaba criando um grande problema para os mesmos no futuro, que o digam as filhas da Baby do Brasil.




A questão é tão importante que outro dia o Davi (meu caçula de 6 anos) chegou até mim com uma cara séria, pensativa, preocupado mesmo. Ao questioná-lo, ele me respondeu que “não sabia qual nome ia escolher para quando ficasse adulto”. Eu respondi que ele não poderia mudar o nome e que se chamaria Davi a vida toda. Ele ainda mais perplexo “mas então eu vou ter nome de criança quando for grande?”. Tive que citar todos os adultos que também se chamam Davi para ele se acalmar.

Aqui em casa preferimos nomes simples, sem muito rebuscamento, mas cada um com sua história própria.