Escolher o nome de um filho é algo muito importante,
afinal é sua identidade pelo resto da vida. É algo a ser pensado, e repensado.
Essa escolha passa pela sonoridade, pela combinação com sobrenome, pela
localização no alfabeto, pelo gosto familiar. Tem gente que escolhe tanto o
nome dos filhos que acaba criando um grande problema para os mesmos no futuro,
que o digam as filhas da Baby do Brasil.
A questão é tão importante que outro dia o Davi (meu caçula
de 6 anos) chegou até mim com uma cara séria, pensativa, preocupado mesmo. Ao
questioná-lo, ele me respondeu que “não sabia qual nome ia escolher para quando
ficasse adulto”. Eu respondi que ele não poderia mudar o nome e que se chamaria
Davi a vida toda. Ele ainda mais perplexo “mas então eu vou ter nome de criança
quando for grande?”. Tive que citar todos os adultos que também se chamam Davi
para ele se acalmar.
Aqui em casa preferimos nomes simples, sem muito
rebuscamento, mas cada um com sua história própria.
Quem sugeriu o nome do nosso primeiro filho foi minha
sogra (acho que fazia parte dos planos dela para ficar com ele – nora neurótica
kkkkkk). Um dia ela chegou falando que seu sobrinho havia chamado o filho de
Vinícius e que ela achava um nome muito bonito. Nós também gostamos, mas é
claro que o Eduardo queria que seu primogênito tivesse seu nome, então ficou
Vinícius Eduardo.
Já o nome do segundo é uma incógnita. Eu tenho certeza
que um dia o Eduardo chegou em casa e perguntou o que eu achava de Diego e eu
adorei o nome. O Eduardo tem certeza que um dia eu sugeri Diego e ele adorou o
nome. O fato é que ambos adoramos Diego, mas eu vetei Eduardo, era muito
Eduardo em minha vida, ou não?
O nome do nosso terceiro filho tem a melhor história. Eu
queria homenagear nossos pais, ou melhor, o pai do Eduardo e o meu avô, que era
minha referência masculina, já que não tenho pai (?). Então, por mim ele se
chamaria José Assis (meu sogro e meu avô). Mas é claro que o Eduardo queria um
filho com seu nome e insistia em Eduardo Junior e eu detesto Junior. Até o
nascimento não havíamos decidido se o bebê se chamaria José Assis ou Eduardo
Junior. Na hora de registrar, quando a moça perguntou qual o nome, nos olhamos
e decididos: José Eduardo Assis. Uma excelente solução pra nós, mas uma certa
dificuldade na hora dele aprender a escrever o próprio nome (lembra que falei o
quanto é importante pensar e repensar).
O nome do nosso caçula, aquele que achava que trocaria de
nome quando ficasse grande, foi escolhido pelo José Eduardo. Quando contamos a
ele que dentro da minha barriga havia um irmãozinho, imediatamente ele começou
a chamá-lo de Davi. Nós ainda tentamos escolher outro nome, mas nenhum agradava
aos dois. Acabamos percebendo que o bebê já tinha nome e assim ficou: Davi,
puro e simples, sem aquele D no final, que só prejudica a pronúncia.
Detalhe, nunca consegui pensar em nome de menina, o
máximo que cheguei foi à Gabriela, quando encasquetei que o Davi era menina
(antes da primeira ultrassom), mas ainda assim não era um nome convincente.
Acho que nasci para ser mãe apenas de meninos, mas sobre isso falo outro dia.
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