Um mar de gente. Sentindo-se menos que gente
O suor da dor escorre, corre
Rastejando não chegam, mas os lábios cerrados marcam
Um lamento dolorido, lamentado tantas e tantas vezes
Tentativas reprimidas pela voz emudecida
É a dor que sufoca, não o pesado fardo
É o fardo que pesa, não a sufocante dor
Um mar de gente. Sentindo-se menos que gente
Com a certeza de que nunca serão
Sem mãos estendidas, abraços fraternos ou esperanças
Mas ainda caminham sofrendo, tateando o túnel
Em busca da luz
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