Amores buscados
Nem sempre, ou quase
sempre
Na busca
(re)encontrados
Inda que de
L’amour(ias) vivam
Trincados, de tão
aquebrantados
São apenas amores
passados
Se adiante seguissem, e
perseguissem
Anônima (mente)
A verdade exigida
O tempo continuaria
igual, (ir)reparável
Em sua doce, amarga
vida
É que viveram para amar
(se)
E amaram (como)
ninguém
Embebidos em solidão
Anoiteceram sob
estrelas sorvidas
E sobre os pés frios
Deixaram pousar as
parcas quenturas
Aque(bra)ntados, desviveram
Agora em miúdos soluços
Falseiam a verdade
(des)dita
Fingindo ser quem nunca
desejaram
Mas amaram (ainda que
sem entrega)
E no fim, apenas
suspiram
Como se a língua não
tivesse, outrora
Repousado noutros
calores
(des)mentem
Sua própria (in)verdade