Por ter participado da campanha de Bernal em 2012, sempre me fazem essa pergunta: mas por que Bernal escolheu logo o Olarte? A resposta para esse questionamento não é simples, rápida, não é um porque sim.
Há uma explicação cheia de nuances, detalhes, com um enredo beirando a um capítulo de romance (policial). Uma trama, arquitetada nos mínimos detalhes. Seria um golpe?
Não participei diretamente do período dessa escolha, quando cheguei à campanha, Olarte já era o humilde servo de Deus (ironia), escolhido e sob as ordens do comandante, como ele mesmo gostava de dizer enquanto balançava-se sobre os pés, num ato de imitação.
quarta-feira, maio 27, 2015
domingo, maio 24, 2015
ANTES SÓ
De solidão não entendo
Vivo somente
Porque solitária, a vida não explica
É só, literalmente
Não soma um mais um
Não divide o café
Nem partilha a risada
Por uma bobagem qualquer
Vive um dia após o outro
Girando o mundo ao redor
De felicidades inconstantes
Das companhias, a melhor
quinta-feira, maio 21, 2015
Avento
Eu não gosto de vento
Mas de vez em quando venta
Em minhas palavras
É que o vento bagunça
Desarranja, desarruma
Rebelde que é
Vai pra onde quiser ventar
Venta na saia
Venta na folha
Venta no cabelo
Venta na fresta
Venta até em meus devaneios
E de tanto ventar
Me deixa assim meio aventada
Como se de vento
Minha vida fosse feita
segunda-feira, maio 11, 2015
Embalança
Quando a menina balança
O balanço
Embalança meu coração
O balanço
Embalança meu coração
Quando balança a menina
Embalança
O balanço do meu coração
Embalança
O balanço do meu coração
Avassaladora
Sorrateira
Ela se esgueirou pelas cobertas
Descoberta
Fez se notar pelo calor
Da pele que ardia em brasa
Da boca com suas vontades
Louca
Quase avassaladora
Foi feliz, ali mesmo
Enquanto o pudor não surgia
E a cobria de vergonhas
Desavergonhada
Pediu mais
E novamente experimentou
Felicidade
Que se vê no fechar dos olhos
E se tem
N’alma que nunca se entrega
Ela se esgueirou pelas cobertas
Descoberta
Fez se notar pelo calor
Da pele que ardia em brasa
Da boca com suas vontades
Louca
Quase avassaladora
Foi feliz, ali mesmo
Enquanto o pudor não surgia
E a cobria de vergonhas
Desavergonhada
Pediu mais
E novamente experimentou
Felicidade
Que se vê no fechar dos olhos
E se tem
N’alma que nunca se entrega
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